Achillina Bo Bardi nasce na Itália em 5 de dezembro de 1914.
Arquiteta e designer por formação, vem para o Brasil em 1946, logo após a Segunda Guerra Mundial com Pietro Maria Bardi, crítico e historiador de arte.
Em 1958 Lina vai para Salvador dirigir o MAM ( Museu de Arte Moderna da Bahia), lá restaura o solar do Unhão, conjunto arquitetônico do século XVI
Pietro é convidado por Assis Chateaubriand para fundar e dirigir o MASP, Lina projeta as instalações do museu. As obras iniciam-se em 1957, e é completado em 1968. Linhas arrojadas, modernas e seu vão de 70 metros.
Lina no canteiro de obras, já testando o suporte para os quadros na clássica foto de Lew Parrella.
Na volta a São Paulo faz a transformação do Sesc Pompéia, antiga fábrica de tambores, em 1977
Entrada do Sesc Pompéia, com a exposição dos trabalhos de Lina Bo Bardi
Na sala de convivência, o espelho d’água, móveis desenhados por ela e ao fundo a grande lareira
detalhe do espelho d’água
croquis de Lina
Em 1984 faz o projeto do Teatro Oficina, construção que dissolve a rigidez palco-platéia
A atuação de Lina Bo Bardi extrapola o campo da arquitetura e urbanismo, com seu olhar estrangeiro casa a vanguarda estética com a popular
Na entrada do restaurante do Sesc Pompéia, a placa com artesanato que foi feito por um dos pedreiros da obra, Lina percebeu sua habilidade com os restos de madeira no canteiro e colocou os elementos na placa
A casa de vidro no Morumbi foi sua morada
Sua primeira impressão ao chegar no Brasil de navio em 1946 “Deslumbre. Para quem chega pelo mar, o Ministério da Educação e Saúde avançava como um grande navio branco e azul contra o céu. Primeira mensagem de paz após o dilúvio da Segunda Guerra Mundial. Me senti num país inimaginável, onde tudo era possível”.
Achillina Bo Bardi, arquiteta, designer, cenógrafa, editora e ilustradora.